Intervenção de rotina resulta em morte de criança

Era uma cirurgia simples e de rotina, mas acabou da pior maneira. Rafaela, de quatro anos, foi chamada mais cedo para uma operação que a iria curar da apneia do sono, mas complicações nas primeiras 24 horas causaram a morte da menina. Os pais acusam agora o Hospital de Penafiel por negligência, pois a criança só foi vista por um médico momentos antes de falecer, conta o Jornal de Notícias.

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Notícias Ao Minuto
21/11/2013 09:02 ‧ 21/11/2013 por Notícias Ao Minuto

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Penafiel

A cirurgia estava marcada para Dezembro, mas uma carta enviada pelo Hospital de Penafiel fez com que Rafaela fosse operada mais cedo. Entre 17 crianças, foi a primeira a ir para o bloco operatório. Ia curar uma apneia do sono, mas acabou por falecer no hospital um dia depois de ter sido operada, conta o Jornal de Notícias.

Os pais estão agora inconsoláveis e culpam a unidade hospitalar penafidelense pela morte da criança. Em causa, defendem, está o facto de a menina só ter sido vista por um médico horas depois de ter vomitado por diversas vezes e de ter sangrado pelos ouvidos.

Ao Jornal de Notícias, os pais contam que os enfermeiros sempre disseram que era normal a menina vomitar tantas vezes pois estava a reagir à anestesia da cirurgia. Mas mais complicações surgiram. Rafaela começou a deitar espuma pela boca, a arregalar os olhos e a contorcer-se. Ao final da tarde um médico examinou-a e foi encaminhada para uma outra ala depois de fazer um TAC inconclusivo.

Momentos depois, os médicos lançam o alerta: a menina ia passar a noite no hospital para ser transferida para o Porto, porque “corria risco de vida”. Contudo, a transferência não chegou a acontecer. A morte cerebral de Rafaela foi declarada na manhã seguinte e confirmada quando pediram aos pais da criança para doarem os órgãos da filha a três menores.

Os pais da menina vão processar o Hospital de Penafiel pela morte da filha.

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