O ano lectivo para as crianças com necessidades educativas especiais está a ser “desastroso” e com o corte já anunciado de 14 milhões de euros, há tendência para piorar ainda neste ano.
“Continuamos a ter alunos sem matrícula, a ter falta de professores do ensino especial, falta de técnicos, falta de auxiliares e, portanto, as crianças com necessidades educativas especiais continuam com uma falta de apoio tremenda”, afirmou a directora da Associação Portuguesa de Deficientes, Ana Sezudo, aos microfones da Renascença.
“É um retrocesso brutal, é a segregação de crianças com necessidades educativas especiais e de crianças com deficiência. Segregação e institucionalização”, adianta, concluindo: “Para o ano, não se prevêem melhorias, porque já foi anunciado um corte de mais 14 milhões do Orçamento do Estado para a educação inclusiva, portanto, aquilo que se prevê é um agravamento da situação.”