Ocupação de Ministério do Ambiente 'valeu' reunião

Sindicalistas da CGTP ocuparam durante a tarde de hoje o Ministério do Ambiente para reivindicar uma reunião com o ministro Jorge Moreira da Silva, que foi agendada para 9 de dezembro, para discutir a privatização de empresas do grupo Águas de Portugal.

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Lusa
26/11/2013 19:02 ‧ 26/11/2013 por Lusa

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CGTP

"Há dois meses pedimos uma reunião ao ministro do ambiente para discutir a privatização das empresas de resíduos sólidos do grupo Águas de Portugal, sem que tivéssemos qualquer resposta, por isso hoje decidimos ocupar o Ministério e conseguimos o nosso objetivo", disse à agência Lusa Navalha Garcia, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE Sul e Centro).

De acordo com o sindicalista, o Site enviou a 1 de outubro um ofício ao ministro do Ambiente a solicitar uma reunião e dada a falta de resposta foi decidido, durante a manifestação da manhã, ocupar o Ministério para pressionar a marcação do encontro.

"Queremos dizer ao ministro que não é correto nem justo privatizar empresas que estão a dar lucro e podem contribuir para o Orçamento do Estado. Se o Governo persistir na sua intenção queremos que fiquem salvaguardados os postos de trabalho, os direitos dos trabalhadores e o serviço público que é prestado por estas empresas", disse o sindicalista depois de ter abandonado o Ministério do Ambiente.

O SITE não concorda com a privatização das 11 empresas da área dos resíduos sólidos do grupo Águas de Portugal que, a nível nacional, empregam cerca de 2.000 trabalhadores.

Ao início da tarde, grupos de dirigentes e ativistas sindicais da CGTP ocuparam os ministérios da Economia, da Saúde, do Ambiente e das Finanças, exigindo reuniões com os ministros responsáveis por cada uma das áreas para com eles discutir os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014.

Os sindicalistas que ocuparam o Ministério das Finanças abandonaram o local depois de uma reunião inconclusiva com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.

O Ministério da Saúde foi abandonado ao fim da tarde depois de um encontro entre os manifestantes e o secretário-geral do Ministério.

O Ministério da Economia é o único que continua ocupado, pois os sindicalistas que ali permanecem garantem que só vão desmobilizar quando forem recebidos pelo ministro da tutela e manifestaram "disponibilidade para dormir" no local.

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