.Nelson Mandela morreu hoje, aos 95 anos, anunciou o Presidente da República da África do Sul, numa comunicação televisiva.
Numa mensagem enviada a Jacob Zuma, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, declara ter recebido a notícia da morte de Nelson Mandela "com profundo pesar".
"Nesta hora de recolhimento, permita-me que evoque o impressionante legado que Nelson Mandela deixou como homem e como estadista, marcando indelevelmente o nosso tempo e que será uma referência inspiradora para as gerações futuras", escreve o chefe do executivo PSD/CDS-PP.
"Recordaremos para sempre o decisivo contributo de Nelson Mandela para o fim pacífico do 'apartheid', para uma das mais notáveis e bem-sucedidas transições políticas da história contemporânea e para o lançamento das fundações da nova, democrática e multiétnica África do Sul", acrescenta.
Em nome do Governo de Portugal, Pedro Passos Coelho apresenta as "mais sinceras condolências" a todo o povo sul-africano, à viúva de Nelson Mandela, Graça Machel, e a toda a sua família.
"Permita-me sublinhar que Portugal encontrou a cada passo em Nelson Mandela um amigo cuja perda será sentida por todos os Portugueses, estejam eles na África do Sul, no nosso País ou espalhados pelo globo", afirma.
Pedro Passos Coelho recorda Nelson Mandela como "símbolo do ativismo, do diálogo e da tolerância", alguém com "um percurso de vida extraordinário que foi o reflexo da sua própria excecionalidade".
"Com as suas reconhecidas qualidades pessoais, e guiado por sólidos princípios e valores humanos, o 'Madiba' foi líder da resistência não violenta ao regime de segregação racial, prisioneiro político, pai da moderna nação sul-africana, prémio Nobel da Paz e Presidente da República", refere.