O navio cruzeiro Marella Explorer II, está, neste momento, fundeado ao largo dos Açores, com três tripulantes mortos devido à Covid-19 e cerca de 150 infetados, avança a TVI24.
Já de acordo com o site da especialidade Marine Traffic, é possível ver que a embarcação está fundeada ao largo do Grupo Central do arquipélago, a “aguardar indicações”. A certa altura, o navio ter-se-á mesmo aproximado da costa da ilha Graciosa, mas logo se afastou.
O Marella Explorer II, com mais de 700 pessoas a bordo, viu negada, pelo Governo dos Açores, a autorização para que pudesse atracar na região. Posteriormente, a operadora indagou também o Executivo de António Costa sobre a possibilidade de rumar a Lisboa, pedido este que também foi negado.
Já na tarde desta segunda-feira, durante a conferência de imprensa das autoridades de saúde dos Açores, o diretor regional, Tiago Lopes, confirmou o caso, mas disse que, devido a “informações díspares” por parte das autoridades a bordo do navio, não há muitas informações a emitir.
“Nós temos estado em articulação com diversas entidades, quer da região, quer da República, e é, portanto, uma situação que estamos a acompanhar (…). A informação tem sido muito díspar por parte das autoridades a bordo do navio, por isso é uma informação que estamos a atualizar e a acompanhar. A informação não tem sido uniforme o suficiente para podermos emitir qualquer tipo de informação”, explicou o diretor-regional da saúde dos Açores.
Ainda durante a mesma conferência de imprensa, Tiago Lopes revelou que “foi feita a transferência de um passageiro” deste navio para a região e que o paciente já está a ser acompanhado por profissionais de saúde. Contudo, o diretor regional da saúde fez questão de sublinhar que este caso não está relacionado com uma infeção por Covid-19, mas sim por outro problema de saúde.
Recorde-se que, a bordo do Marella Explorer II estão mais de 700 tripulantes que aguardam autorização para atracar no Reino Unido. Mais de uma centena estão infetados com Covid-19 e três já terão mesmo morrido devido à pandemia que está a afetar o mundo.