A pouco menos de duas semanas de entrar num novo ano, Aníbal Cavaco Silva reuniu-se com o Governo para a já habitual troca de cumprimentos de ‘Boas Festas’. Numa cerimónia que não contou com a presença do vice-primeiro-ministro Paulo Portas e do ministro da Defesa Aguiar-Branco, Cavaco Silva destacou os “sacrifícios” dos portugueses, mas apelou à compreensão das “exigências” impostas aos governantes.
Cavaco Silva considerou o Natal como “tempo de paz e união” e, tal como o Ano Novo, também “tempo de esperança”. “Os portugueses esperam que em 2014 a vida lhes possa correr melhor”, disse.
Em 2014, o Presidente da República espera que seja confirmado o “sinal positivo da economia”, que se verifique uma “inversão da tendência” e que os objectivos propostos “sejam mais facilmente realizados”.
O Presidente da República deseja ainda que no próximo ano o “País se aproxime do bom porto” e que os portugueses vejam que “os sacrifícios valeram a pena”.
“São tempos difíceis para os portugueses e muito exigentes para aqueles que têm que governar”, frisou o chefe de Estado.
“Em 2014 que seja possível mobilizar os portugueses para uma união em prol da justiça e que coloque o País numa trajectória para um futuro melhor”, concluiu Cavaco Silva.