Segundo a mesma fonte, a providência cautelar deu entrada na segunda-feira, no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, estando ainda os oficiais superiores da GNR a preparar uma acção administrativa que tem como objectivo "desencadear o procedimento legalmente estabelecido de promoção de coronel da GNR a major-general da GNR".
A fonte adiantou que estas acções têm por objectivo "impedir que os lugares de major-general da GNR sejam preenchidos por oficiais das Forças Armadas, sem que tenham sido esgotadas as possibilidades de serem providos por coronéis da GNR, através da promoção, graduação ou nomeação para cargo".
Estas decisões surgiram numa reunião de oficiais superiores da Guarda, realizada no início do mês de Outubro, em que foi analisada a actual situação da GNR.
Para custear as despesas com o tribunal e advogados, os oficiais superiores da GNR decidiram abrir uma conta bancária, tendo já aderido oficiais das categorias de coronel, tenente-coronel, major e capitão, acrescentou.
Um tenente-coronel disse à Lusa que "não faz qualquer sentido o Exército ter na GNR 11 generais para comandar a Guarda", lembrando que "os oficiais superiores da GNR têm formação igual aos [oficiais] do Exército".