A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), a Associação Nacional de Sargentos (ANS) e a Associação de Praças (AP) foram mandatadas ainda para solicitar ao Presidente da República, na qualidade de Chefe Supremo das Forças Armadas, a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado para 2013.
"Porque somos cidadãos, queremos exercer a nossa cidadania e convocar todos os que aqui estão, e aqueles que entendam, para dizer publicamente o que entendemos sobre esta trágica situação em que colocaram o país", afirmou o presidente da AOFA, ladeado pelos presidentes da ANS, Lima Coelho, e da AP, Luís Reis.
O dirigente associativo defendeu que é preciso "intervir para que o rumo seja outro" e procurar uma "inflexão das práticas que têm sido seguidas".
O coronel referiu ainda que é preciso, "no contexto de democracia", encontrar "mecanismos para influenciar e reverter o actual estado de coisas".
Questionado sobre a proposta de Orçamento do Estado para a Defesa, que aumenta, Pereira Cracel respondeu que, "das notícias que têm vindo a lume, esse aumento refere-se a despesas com Forças Nacionais Destacadas" e que, no restante, há "um acréscimo de penalizações e agravo".