À questão “para atingir o tecto do défice acordado com a troika, aumentam-se impostos ou corta-se na despesa pública?”, a esmagadora maioria dos inquiridos ouvidos pela sondagem i/Pitagórica, publicada esta segunda-feira, defende que devem ser os cortes na despesa a contribuir para esse esforço.
Dos 82,1% dos portugueses que preferem cortes na despesa a aumentos de impostos, 61% defende que os mesmos deverão atingir as empresas públicas e 30% as autarquias. Apenas 0,7% defende cortes nas despesas de Educação e menos ainda (0,2%) nas despesas de Saúde.
Esta tem sido uma questão que tem marcado as divergências na coligação governativa, com o líder do CDS, Paulo Portas, a falar na necessidade de “um trabalho significativo e redobrado de redução da despesa que permita moderar a carga fiscal”, e o Governo a apresentar um Orçamento do Estado que se traduz num “enorme aumento de impostos”, como classificou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar.