O caso remonta a 26 de junho, quando uma das pessoas que estava numa galeria da Assembleia da República interpelou, em voz alta, Pedro Passos Coelho, tendo sido advertida na altura que "não podia manifestar-se" e foi retirada pela PSP sem oferecer resistência.
Segundo o comunicado da PGDL, o Ministério Público considerou que a "simples interpelação não constituiu no caso concreto, a prática do crime de perturbação do funcionamento de órgão constitucional, não existindo indícios da efetiva perturbação do funcionamento normal da sessão a decorrer".
O inquérito foi dirigido pela 5.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
No dia 26 de junho, a meio de debate entre o secretário-geral do PS e o primeiro-ministro, um cidadão foi retirado das galerias da Assembleia da República pelas forças policiais, depois de ter exigido a Passos Coelho, a gritar, uma explicação sobre um assunto que não se percebeu.