Uma das dezenas de estudantes da Universidade Lusófona que marcou presença na homenagem aos seis jovens, este sábado, na praia do Meco, disse, sob anonimato, ao Jornal de Notícias que “eles [os seis jovens] sabiam que iam entrar na água”.
“É normal este tipo de rituais. Sei lá: saltar ondinhas. Lá [na Lusófona], sabemos, que o João contou que foi isso que fizeram”, acrescenta a mesma fonte, referindo ter sido essa a razão que os levou a deixar "os telemóveis em casa".
De acordo com o Jornal de Notícias (JN) de hoje, a jovem foi interrompida nas declarações que proferia por dois colegas, quando estes perceberam que estava a quebrar ‘o pacto de silêncio’ que impera entre os estudantes.
O único sobrevivente, João Gouveia de 23 anos, seria o líder deste ritual de praxe e, por isso, o único que tinha consigo o telemóvel. Entretanto, revela o JN, foi destituído de ‘Dux’ da Comissão de Praxes da Lusófona.
Depois da missa campal no local da tragédia, na praia do Meco, a familiar de uma das vítimas, em declarações ao jornalistas, apelou a que o jovem que sobreviveu conte o que aconteceu naquela noite seja “através de um psicólogo, um advogado, ou da comunicação social”.