Joana Marques Vidal promete combater corrupção e criminalidade violenta

A Procuradora-geral da República (PGR) disse esta terça-feira, ao empossar o vice-PGR, contar com Adriano Cunha para responder às exigências do combate contra uma "complexa, sofisticada e eficaz" criminalidade económico-financeira, contra a corrupção e a criminalidade violenta.

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Lusa
23/10/2012 15:00 ‧ 23/10/2012 por Lusa

País

Justiça

Joana Marques Vidal, que sucedeu recentemente a Pinto Monteiro à frente do Ministério Público, disse ainda contar com Adriano Cunha para "assegurar o cumprimento do rigor das contas públicas", sem esquecer a restante criminalidade, principalmente a que atinge a essência da pessoa humana, como sejam os abusos sexuais, a violência doméstica e a violência contra os idosos.

A nova PGR sublinhou ainda precisar do vice-PGR para a ajudar a responder às exigências que se colocam nas áreas do direito do ambiente e do urbanismo, do direito das crianças e da família e do direito do trabalho.

"A tarefa não é fácil. Vai exigir capacidade de modernização e de abertura a novas e atuais formas organizacionais. Vai exigir especialização. Vai exigir estudo, trabalho e dedicação", frisou Joana Marques Vidal, observando que só aceitou o cargo de PGR porque sabia que podia contar com o apoio de "uma boa equipa de magistrados" isenta, independente, leal e preparada.

Adriano Cunha defendeu o actual modelo de nomeação do vice-PGR e a manutenção dos poderes conferidos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), prometendo ser o primeiro elemento de uma equipa que coadjuva o PGR.

O vice-PGR prometeu também "ouvir a opinião" dos magistrados que "estão no terreno", numa altura em que decorrem "reformas essenciais", e encetar uma "enérgica perseguição ao crime económico".

A cerimónia contou com a presença da presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, da procuradora-geral distrital de Lisboa, Francisca Van Dunem, do director nacional da PJ, Almeida Rodrigues, e das directoras dos departamentos do MP que investigam os crimes económicos, Cândida Almeida e Maria José Morgado, entre outras figuras.

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