"Logo a seguir ao Natal é preciso fazer um grande esforço de contenção"
O primeiro-ministro, António Costa, avisou hoje que "logo a seguir ao Natal é preciso fazer um grande esforço de contenção", o que motivou o Governo a ter que puxar "o travão de mão" para a Passagem de Ano.
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País António Costa
Numa conferência de imprensa feita inteiramente por videoconferência -- uma vez que está em isolamento profilático preventivo --, António Costa explicou os motivos que levaram o Governo a cumprir o "contrato de confiança" com os portugueses em relação ao Natal, mantendo aquilo que foi acordado.
"Perante o estado que em estamos hoje da pandemia, logo a seguir ao Natal é preciso fazer um grande esforço de contenção. Todos temos a consciência que por maiores que sejam os cuidados que as famílias tenham, necessariamente vai haver um aumento das infeções após o Natal", sustentou.
Como "repetidas vezes têm dito vários dos nossos epidemiologistas", explicou o primeiro-ministro, "quanto mais alto" for o patamar de onde se parte "maior será a dimensão da onda" e, para se "evitar um grande crescimento de uma onda em janeiro", é preciso, logo a seguir ao Natal, "adotar medidas".
"Felizmente não é necessário puxar o travão de mão para o Natal naquela confiança que tenho que todas as famílias farão o esforço de se organizarem para termos um Natal com cuidado, mas esse travão de mão teve que ser puxado para a passagem de ano e acho que este é o equilíbrio certo que é permitir maior liberdade do Natal e depois termos que ter maior contenção na celebração do ano novo", defendeu.
António Costa recordou as palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje sublinhou o conjunto destas regras que têm vindo a ser adotadas são definidas "com base num contrato de confiança com os portugueses".
"E aquilo que nós dissemos foi que era fundamental conseguirmos fazer todo um esforço coletivo para reduzir a pandemia e conter a pandemia para que pudéssemos celebrar o Natal com as nossas famílias", lembrou.
Assim, e apontando que a evolução pandemia mostra que Portugal tem continuado a reduzir o número de novos casos por semana, o número de internados e o número de internados em unidades de cuidados intensivos, o chefe do executivo afirmou: "acho que devemos cumprir o contrato e devemos manter aquilo que acordamos com os portugueses relativamente ao Natal".
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