“Todos os dias morrem pessoas nas estradas e não vamos proibir alguém de andar na estrada”. Grosso modo, é desta forma que o presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, encara as praxes académicas, em virtude de todo o ruído que tem vindo a ser levantado em torno destas práticas, isto, após a trágica morte de seis alunos daquela instituição de ensino, na praia do Meco.
Aliás, o responsável da Lusófona, que falava ontem em declarações à SIC, considera que o afogamento dos estudantes se tratou de “um acidente”, lembrando, a esse propósito o incidente com um barco de pesca na Costa da Caparica, que vitimou vários pescadores.´
Manuel Damásio, assinalou, inclusive, que os testemunhos que existem face aos acontecimentos do passado dia 15 de dezembro reportam a “brincadeiras”, ou seja, que as pessoas não viram mais do que um grupo de jovens a “divertir-se”, pelo que lamenta a associação da tragédia que viria a suceder às praxes universitárias.
E, uma vez, que não é “a favor de censuras”, o presidente do conselho de administração recusa-se a equacionar a ideia de vir a proibir esse tipo de rituais na Lusófona.