"Está em curso o processo de privatização de uma empresa que é do grupo Águas de Portugal - a Empresa Geral de Fomento (EGF), que trata dos resíduos e é altamente rentável - e nós considerámos que isto é o início do desmantelamento das Águas de Portugal", afirmou o parlamentar "rosa", nos Passos Perdidos do Parlamento.
O Governo decidiu-se pela venda em bloco, através de concurso internacional, da posição estatal na EGF, a "holding" do Estado para a área da gestão e tratamento de resíduos.
Várias autarquias, com posições acionistas nos sistemas locais de resíduos sólidos urbanos, têm a hipótese, prevista pelo executivo da maioria PSD/CDS-PP, de vender as respetivas posições acionistas nos sistemas locais de resíduos sólidos urbanos por preço igual ao despendido pelo futuro dono da EGF.
"Para nós, o princípio da não privatização da água é uma princípio sagrado", defendeu, por seu turno, Mota Andrade.