Um grupo de pais e encarregados de educação da Escola Secundária de Maximinos, em Braga, apresentou uma queixa no Ministério Público por crimes de natureza semipública nas salas de aula deste estabelecimento de ensino. Em causa, estão, supostamente, casos de alunos a masturbarem-se nas aulas, bolas de papel em chamas atiradas contra os professores e tentativas de incêndio na escola.
Segundo um encarregado de educação referiu ao Jornal de Notícias, os alunos estão a ser prejudicados por um grupo de estudantes que “está na escola contrariado e que faz tudo para perturbar o normal funcionamento da escola”.
Os atos são cometidos pelos alunos de três turmas do 9.º ano de cursos vocacionais de Informática, Eletrónica e Materiais, cursos iniciados há dois anos como uma experiência piloto e que os responsáveis educativos dizem estar a ter bons resultados na formação dos jovens.
Confrontado com as acusações, o responsável pelo Agrupamento de Escolas de Maximinos confirma o lançamento de bolas de papel em chamas, situação que levou a uma queixa na PSP e no Ministério, mas nega as restantes imputações. Este lamenta, ainda, que se avance “para o Ministério Público e para o exterior da escola sem que nenhum pai tivesse apresentado qualquer queixa, sobre qualquer assunto, à direção da escola”.
Já os pais dizem ter falado com vários docentes e com a direção da escola e que nada foi feito.