O antigo presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade e Terrorismo (OSCT), o general Garcia Leandro, revelou aos microfones da Antena1 que, “no dia 28 de outubro de 2011”, o ministro da Defesa, Aguiar-Branco, lhe confessou “’não fazer a mínima ideia’” da pasta que ia tutelar o que, vincou à data, até era “’muito bom porque não percebendo nada’” tinha “’mais capacidade para fazer reformas’”.
Em resposta, através de comunicado enviado às redações, o gabinete do ministro Aguiar-Branco vêm esclarecer que “teve o prazer (…) uma única vez, o da companhia do general Garcia Leandro, “ao longo do mandato” e, acrescenta, que “em momento algum foi proferida a frase que bombasticamente lhe é imputada ou as restantes considerações relatadas”.
O ministro da Defesa vai ainda mais longe, neste esclarecimento, ironizando que “o tenente-general Garcia Leandro não é seu assessor, amigo pessoal ou confidente”.
Além disso, “reconhece não ter sido possível acomodar, no processo de reforma em curso [na Defesa], as muitas vontades do senhor tenente-general” mas, explica, “não é ministro com a tutela das preferências pessoais do senhor tenente-general Garcia Leandro”.
Aos microfones da Antena1, o general Garcia Leandro considerou ainda que o Governo está a gerir mal as Forças Armadas, muito porque o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, “falha em tudo”.