Euclides Lopes Monteiro, ex-presidiário e viciado em heroína, é uma das principais chaves no âmbito da investigação do desaparecimento da criança de 3 anos, em 2007. Ou pelo menos era. O homem, de 40 anos, morreu num acidente de trator em 2009.
Luísa Rodrigues, a sua mulher, diz que ficou estupefacta quando a polícia lhe bateu à porta para interrogar o marido, quatro anos após a sua morte.
As autoridades continuam a querer resolver o caso, decidindo agora abordar o homem, pelo que entrou em contacto este fim-de-semana. A mulher, que foi quem atendeu o telefone, diz ter ficado espantada.
“Ligaram-me e disseram que estavam na cidade para falar comigo. Encontrámo-nos num café e disseram que queria interrogar o Euclides porque ele trabalhava no complexo do Ocean Club e que haviam identificado o sinal do seu telemóvel na área onde Madeleine desapareceu naquela noite”, contou a mulher ao The Mirror.
A polícia fez-lhe perguntas sobre o passado criminal do marido, acerca do seu trabalho e ainda sobre onde estivera naquela noite.
Embora admita que o seu marido tivesse graves problemas com drogas e não fosse propriamente um anjo, não descartando, inclusive, que pudesse querer vingar-se dos ex-patrões, assegura que ele jamais seria capaz de ter cometido um crime tão grave.
“Eu sei que o Euclides não é o responsável pelo desaparecimento da Maddie. Ele saiu da prisão um homem diferente. Fez uma vida honesta e era um pai e um marido muito carinhoso”, disse.
Por saber, fica o porquê de só agora a polícia ter avançado com o interrogatório a quem, de acordo com a publicação britânica, considera ser um dos principais suspeitos do caso.