Quem deseja comprar cigarros eletrónicos já se pode dirigir a uma farmácia para o fazer. Estes produtos, que funcionam como “uma alternativa mais saudável ao tabaco”, mas que ainda não são considerados medicamentos, já estão à venda em 10 farmácias em Lisboa.
Como contou Rui Borges, diretor-geral do distribuidor OneLite ao Jornal de Notícias, “ainda não há legislação aplicável ao produto” e “há um vazio legal, não havendo um enquadramento que proíba” a sua venda. Mas, até hoje, um cigarro eletrónico não é um medicamento e não é considerado pelo responsável como “um produto para deixar de fumar”.
Tanto a Associação Nacional de Farmácias (ANF) como Direção-Geral de Saúde (DGS) remetem responsabilidades para o regulador.
O Infarmed, por sua vez, informa que “está a estudar a situação, de forma a perceber se este produto preenche os dois requisitos para que possa ser considerado medicamento e não põe de parte a hipótese de intervir”.