O JN conta na edição deste domingo que o ex-apresentador de televisão, Carlos Cruz, foi impedido pelo Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Sintra, de ter na cela, onde está a cumprir pena de sete anos de prisão por alegado abuso sexual de menores no processo Casa Pia, uma máquina de escrever.
A informação é avançada por fonte da guarda prisional que diz não perceber como é permitido “ter um televisor, rádio, DVD, consolo de jogos ou outro equipamento nas celas e uma máquina de escrever não”.
Também o secretário-geral da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR), Vítor Ilharco, contesta esta decisão, sustentando que “os responsáveis prisionais têm dois objetivos: evitar fugas das cadeias e manter os reclusos encerrados”. Além disso, acrescenta, “os serviços prisionais têm prazer de tornar cada vez mais penoso o dia-a-dia dos reclusos”.
Segundo o JN, a intenção do pedido de Carlos Cruz, que a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) diz não ter recebido, era a de facilitar a redação das suas memórias que pretende, posteriormente, publicar em livro.