Os números foram avançados esta manhã por Bruno Carvalho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Apoio Especializado (ANEAE), uma das entidades promotoras do protesto.
Bruno Carvalho fez os cálculos com base nos manifestantes que se deslocaram "em transporte organizado", explicando que a esse número "é preciso juntar as pessoas do Grande Porto".
Em causa está o novo protocolo de colaboração assinado entre o Conselho Diretivo da Segurança Social e a Direção Geral de Estabelecimentos, que, diz a organização, exclui centenas de crianças com necessidades de apoios especializados.
Na rua António Patrício, onde fica situado o edifício da Segurança Social, o trânsito foi cortado, estando concentrados os manifestantes, vestidos de preto e segurando bandeiras e balões da mesma cor.
Os manifestantes desta ação, intitulada "Agradecer Cara a Cara", entoam palavras de ordem como "Subsídio sim, protocolo não", "Vocês são uns ladrões" e "O povo unido jamais será vencido".
Um grupo de pais depositou simbolicamente à porta do edifício um caixão do subsídio de educação especial.
Num comunicado distribuído no local, a organização refere que "sem enquadramento legal estão a ser devolvidos os processos de subsídio de educação especial, alegando que as crianças não carecem de apoio".