No ano passado o ministério tutelado por Nuno Crato transferiu um total de 172,7 milhões de euros para 593 entidades privadas. E deste bolo, conta a edição de hoje do Diário de Notícias, 153 milhões destinaram-se a contratos de associação. Contas feitas pela mesma publicação, uma fatia de 89% destinou-se a 80 colégios privados, que, por sua vez, representam uma percentagem de 13,5% do total das instituições que gozaram deste tipo de financiamento por parte do Estado.
E não obstante estas maquias reportarem ao ano letivo de 2012/2013, em que o número de turmas com contrato de associação emagreceu, continuam a ser as instituições de ensino privado aquelas que mais peso têm a nível de encargos estatais.
Ao todo, foram financiadas 1.841 turmas integradas em colégios, 11 dos quais do Grupo GPS, que, por sinal, está a ser investigado por corrupção e por enriquecimento ilícito, sendo que só estes encaixaram 20,8 milhões de euros.
Saliente-se, porém, que no presente ano letivo, o valor fixo de financiamento por turma caiu dos 85,3 mil euros anuais para sensivelmente 81 mil euros, e mais novidades estão à vista, tendo em conta que o Ministério da Educação encomendou já um estudo sobre a rede de contratos de associação, com o intuito de que os mesmos venham a sofrer alterações.