Marina Mota desembolsa 600 mil e processo fica suspenso

A atriz Marina Mota, que integra o leque de 30 acusados no âmbito do caso Furacão, viu o processo-crime que corria contra si ser suspenso, em virtude do pagamento de uma quantia fixada em 600 mil euros, revela a edição desta quinta-feira do jornal i. Recorde-se que a artista é suspeita de ter lesado o Estado em 1 milhão de euros, graças a um esquema de faturas fictícias.

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Notícias Ao Minuto
27/03/2014 08:48 ‧ 27/03/2014 por Notícias Ao Minuto

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Marina Mota é acusada pelo Ministério Público de ter ‘passado a perna’ ao Fisco através de “um circuito de faturação relativa à prestação de serviços fictícios”, e de, nessa sequência, ter lesado o Estado português em sensivelmente 1 milhão de euros.

Sobre a atriz pendem, então, dois crimes de fraude fiscal qualificada, um em nome individual e outro em nome coletivo, sendo que este último reporta à sua empresa produtora de espetáculos.

Porém, o processo que visava Marina Mota ficou agora suspenso, a troco de 600 mil euros que pagou para esse efeito.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal propôs ainda que a artista ficasse impedida de emitir faturas ou de contactar com prestadores de serviços de planeamento fiscal, dá conta a edição de hoje do jornal i.

Ao mesmo tempo, indica a mesma publicação, o juiz de instrução criminal Carlos Alexandre proferiu um despacho de separação processual face ao caso Furacão, isto porque o esquema de que a atriz é acusada foi desvendado nesse âmbito.

A Justiça deduziu acusação contra 30 arguidos, a reboque deste circuito de faturas fictícias que, ao todo, terá subtraído aos cofres públicos cerca de 40 milhões de euros, e do qual resultou, saliente-se, apenas um dos 90 processos que correm nas barras dos tribunais a propósito da operação Furacão.

No total, indica também o i, o Estado já terá conseguido recuperar uma quantia superior a 160 milhões de euros, decorrente do megaprocesso de investigação. 

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