Saiu dos cofres do Estado uma quantia de 40 mil euros diretamente para a conta do antigo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, dá conta a edição de hoje do Diário de Notícias.
O valor foi atribuído em outubro de 2012, data em que o responsável deixou as funções que tinha a cargo.
De acordo com a mesma publicação, a verba reporta a “férias vencidas em 1 de janeiro do ano da cessação [2012 e anteriores] e não gozadas, bem como à remuneração das férias adquiridas pelo tempo de trabalho prestado no ano de cessação”.
Saliente-se ainda que a esta equação foi ainda somada uma outra variável: mais dois meses de pensão provisória. Isto porque Pinto Monteiro só passou a esta condição a 1 de janeiro de 2013.
Porém, o valor acabou por sofrer uma tesourada das Finanças, em virtude da aplicação dos cortes em vigor, ficando assim reduzido a, sensivelmente, metade.
Mas este não é um caso isolado. Também o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Luís Araújo, encaixou cerca de 30 mil euros ilíquidos por férias não gozadas em 2012 e 2013, a que acresceram os dias adquiridos pela via de uma licença de mérito.