Em maio de 2010, o Ministério Público (MP) enviou ao Conselho Superior de Magistratura (CSM) um relatório onde alertava para contraordenações paradas em tribunal que estavam em risco de prescrever, noticia o jornal i.
Este levantamento aconteceu quando já haviam passado dois anos sobre o início da crise financeira e se começavam a passar a pente fino as instituições bancárias.
O MP detalhou ao CSM a existência de contraordenações do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que estavam parados no Tribunal de Pequena Instância de Lisboa e que já tinham prescrito ou estavam em risco de prescrever.
Não existe um número certo para os valores que tais processos envolviam mas, ao que a mesma publicação apurou, estavam em causa dezenas de milhões de euros que foram ignorados pelo órgão de disciplina de juízes.