Em abril de 2004 a CP lançou um concurso para o fornecimento de 15 locomotivas elétricas, mais dez de opção. Santana Lopes era quem estava no poder quando foi dada a vitória à Siemens e José Sócrates quando, em 2006, se encomendaram 15 locomotivas, e mais 10 em 2007, num valor total de 105 milhões de euros.
O objetivo era substituir 25 locomotivas das séries 2500 e 2550, das décadas de 1950/60. O problema é que na mesma altura a CP havia decidido modernizar locomotivas 2600, dos anos 70 e 80, e com uma carreira de sucesso no transporte de passageiros em longo curso, refere o Jornal de Notícias.
Uma reparação que, para fontes próximas ao processo, tratou-se de um desperdício. Isto porque, além de as locomotivas terem condições para durar mais uma ou duas décadas sem qualquer reparo, encontram-se também agora paradas no Entroncamento, sem qualquer utilidade.
Segundo um funcionário da empresa, como não havia serviço suficiente para todas as locomotivas, começou “a dar barraca haver novas locomotivas paradas e a estratégia foi encostar as outras”. Por isto, o destino das máquinas deve ser a sucata.