"Faz falta esse tipo de fiscalização, nós temos verificado nos últimos tempos uma intensificação de actividades neste domínio, o que denota a preocupação do estado são-tomense e da comunidade internacional, particularmente de Portugal e da União Europeia com a questão de pirataria marítima", disse Gabriel Costa.
A missão de fiscalização conjunta da zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe se inscreve no âmbito do acordo assinado em finais do ano passado entre os dois países, no âmbito da fiscalização marítima e será efetuado com o avião de patrulhamento marítimo da força aérea portuguesa P3 Orion que se encontra em São Tomé.
O primeiro-Ministro são-tomense sobrevoou hoje toda a zona económica exclusiva do seu país a bordo do P3 e considerou a pirataria marítima no Golfo da Guiné como um flagelo.
"É um avião convenientemente equipado e com capacidade para detetar tudo o que é anomalia nas nossas águas. Portanto, permite que, em cooperação com a nossa guarda costeira, possamos detetar actividades que põem em causa a segurança marítima nessa zona do Golfo da Guiné", considerou Gabriel Costa.