Paulo Portas foi ouvido pelo Ministério Público a propósito daquele que ficou conhecido como 'caso dos submarinos' na qualidade de testemunha.
De acordo com a notícia avançada pelo jornal Diário de Notícias, a nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República menciona que "Paulo Portas era titular da pasta da Defesa à data dos factos em investigação", bem como o facto de que "o processo continua sujeito a segredo de justiça".
"O segredo de justiça", sustenta a PGR, com base no número 13 do artigo 86.º, "não impede a prestação de esclarecimentos públicos pela autoridade judiciária, quando forem necessários ao restabelecimento da verdade e não prejudicarem a investigação a pedido de pessoas publicamente postas em causa; ou para garantir a segurança de pessoas e bens ou a tranquilidade pública".
Recorde-se que o mediático caso se prende com a aquisição de dois submarinos, ‘Arpão’ e ‘Tridente’, que foram comprados pelo Estado português por 880 milhões de euros, estando em causa o alegado pagamento de ‘luvas’ por parte do consórcio alemão a funcionários portugueses.
O inquérito está em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal desde 2006.