Câmara quer completar rede de pistas para bicicletas até 2017

O vereador do ambiente urbano da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, disse hoje à Lusa que a autarquia pretende completar a rede de ciclovias nos próximos dois anos, para se candidatar a um congresso internacional.

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Lusa
02/05/2014 20:04 ‧ 02/05/2014 por Lusa

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Lisboa

"Lisboa tem feito um trabalho que está cada vez mais bem conseguido. E acho que nos próximos dois anos nós completamos a rede" de ciclovias, afirmou o autarca com os pelouros do ambiente urbano, espaços verdes e espaço público.

O vereador falava à margem do XI Congresso Ibérico "A bicicleta e a cidade" que começou hoje, em Lisboa, e decorre até domingo.

O objetivo é reunir condições para a cidade se candidatar a alojar, em 2017, o congresso internacional "Velo-city", que reúne especialistas de todo o mundo e que ocorre em cidades com trabalhos feitos nesta área.

"Acho que temos boas hipóteses de apresentar uma boa candidatura em 2017 e temos boas hipóteses de a ganhar", acrescentou Sá Fernandes, frisando que o que se pretende é "ter uma Lisboa bastante mais 'ciclável'" naquele ano.

Para isso, "faltam poucas coisas na rede que já existe", e que se centram em ligações e em melhorias que têm de ser feitas, acrescentou o vereador, exemplificando que a câmara pretende criar pistas segregadas para bicicletas em Sete Rios e também "arranjar uma solução para o Vale de Alcântara" assim como fazer alterações na zona do Paço do Lumiar.

De acordo com o autarca, nos últimos seis anos, a cidade de Lisboa teve uma grande evolução, visto que "há 40 quilómetros de pistas de bicicleta e há muita gente" a utilizar este meio de transporte.

Contudo, ainda persistem algumas dificuldades, nomeadamente nas áreas metropolitanas, pois "há municípios que estão mais abertos do que outros" a este tipo de iniciativas. "Era interessante que houvesse uma candidatura comum, até a fundos comunitários", adiantou Sá Fernandes.

No que toca às bicicletas partilhadas e às bicicletas elétricas, o vereador assegurou que vai haver novidades ainda este ano.

Já quanto às alterações introduzidas pelo novo código da estrada, Sá Fernandes destacou os benefícios para os ciclistas, afirmando que nas zonas em que só é proibido conduzir a mais do 30 quilómetros/hora, "a nova legislação permite, que a bicicleta partilhe [o espaço] com o carro, e que o carro respeite a bicicleta".

O congresso ibérico realiza-se todos os anos, alternadamente em cidades portuguesas e espanholas, e traduz-se numa troca de experiências entre entidades e associações ligadas ao ciclismo.

Uma delas é a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), cujo presidente", José Manuel Caetano, indicou à Lusa que "a bicicleta está em expansão em Portugal" devido às vantagens que apresenta. Esse é também o objetivo da FPCUB: "pôr Portugal a pedalar nas várias vertentes, tanto para o lazer, como para o trabalho", salientou.

 

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