A empresa criada pelo governo de José Sócrates com o intuito de gerir e requalificar a rede de escolas secundárias públicas perdeu, até ao momento, nove dos 10 processos nos tribunais arbitrais devido a conflitos contratuais com empreiteiros e projetistas, noticia o jornal i.
A mesma publicação avança que estão em curso mais de 30 arbitragens e que estas envolvem mais de 300 milhões de euros.
Os litígios são relativos não só ao incumprimento na execução dos contratos das empreitadas, mas envolvem também projetistas e empresas de fiscalização de obras.
A Parque Escolar ganhou, para já, apenas um processo que representou um encaixe de 75 mil euros.
Mesmo tendo anunciado que iria aplicar multas por violações contratuais no valor de 250 milhões de euros, os pedidos dos empreiteiros e das empresas de capitais públicos elevam a fasquia para os 300 e 400 milhões de euros.