Vivia-se o mês de novembro de 2011 quando, para espanto de todos, o processo que envolvia o juiz desembargador Eurico Reis, a CP e a Refer desapareceu dos tribunais, sem deixar rasto.
Mas se o desaparecimento gerou surpresa, mais estranho foi o seu reaparecimento, um ano e meio mais tarde, em março de 2013, no mesmo local onde estava antes de sumir, como dá conta a edição de hoje do semanário Sol.
Depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter partido para a reforma dos autos, através das cópias que estavam na posse das duas partes envolvidas, eis que os cinco volumes e as cassetes com a gravação das sessões de julgamento no Tribunal de Sintra reapareceram, mas com elementos em falta.
No conjunto, deixou de constar uma cassete com a gravação do depoimento de duas testemunhas, que têm agora de voltar a falar perante a justiça, e uma outra cassete apareceu repetida.