Duarte Lima, formalmente incriminado pelo Ministério Público no sábado passado dos crimes de burla qualificada ao BPN e de branqueamento de capitais, foi ainda acusado de ter enganado o próprio sócio, Vítor Igreja Raposo, no âmbito do negócio de compra de terrenos em Oeiras, financiado pelo BPN, à data liderado por José Oliveira e Costa
O crime de abuso de confiança imputado ao antigo líder parlamentar do PSD, avança a edição do Diário de Notícias desta segunda-feira, prende-se, alegadamente, com movimentos numa conta bancária conjunta que o arguido tinha com o seu sócio, levados a cabo sem que Vítor Raposo tivesse tomado conhecimento.
A defesa de Duarte Lima, argumenta, todavia, que esta nova acusação do Ministério Público parte de “uma construção que se abstrai da realidade”, cita o Diário de Notícias.