Os 14 agentes da PSP de Lisboa que receberam ordens para recolher e separar tampinhas vão poder renunciar à missão, avança o jornal i. Recorde-se que o objetivo das tampinhas é criar, no dia 10 de junho, a maior bandeira do mundo.
O caso foi denunciado pelo Sindicato Unificado de Polícia (SUP) e a ordem já foi retirada e será alvo de investigação.
Os agentes haviam sido nomeados voluntários porque a ordem de trabalhos estava atrasada e eram necessárias mais pessoas a trabalhar na separação das 15 toneladas de tampinhas plásticas, que pretendem atingir um recorde do Guiness. Muitos dos agentes estavam obrigados, inclusivamente, a trabalharem nos seus dias de folgas.
Para o presidente do SUP, Peixoto Rodrigues, a “situação era humilhante e não abona a favor da imagem da policia”. Já o Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) diz concordar com o fato de as tampinhas serem posteriormente doadas para “a compra de cadeiras de rodas” mas que discorda da “forma como o Comando Metropolitano de Lisboa obrigou os efetivos a participar na iniciativa”.
Por agora, a ação segue apenas como elementos da sociedade civil e com polícias em regime de voluntariado.