Desde o início de janeiro que são muitas as queixas relativamente aos atrasos nas emissões e renovações das cartas de condução, cujo o tempo estimado pode passar por um ano, avança o Jornal de Notícias.
O dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicação (FECTRANS), Vítor Pereira revela que os mais penalizados nestas situações são os motoristas do setor internacional, que são “obrigados a pagar para poderem trabalhar”, pois são obrigados a tirar a carta internacional, no valor de 30 euros.
Vítor Pereira afirma que o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, tem “falta de pessoal” e que “o Governo deveria olhar para uma situação que está mesmo caótica”.
Já Carlos Barbosa, do Automóvel Clube de Portugal (ACP) revela que “o sistema informático do IMT foi reformulado há seis meses, e tem havido ainda umas greves na Casa da Moeda, que é quem imprime o plástico”. Além de que “há cada vez mais pedidos porque a lei obriga a renovar a carta mais vezes”.
A mesma situação acontece com a primeira emissão da carta. “Quando são aprovados nos exames, os novos condutores têm uma licença válida por 180 dias até a carta chegar, mas como o IMT não está a emitir nada a tempo, as pessoas são obrigadas a ir até lá e três vezes para pôr outro carimbo”, afirma Alcindo Cruz, da Associação das Escolas de Condução (APEC).