“Os consumidores não vão encontrar os produtos que querem comprar no Natal”, uma vez que “as empresas só os vão receber depois” quando “já não os conseguem vender”. O diagnóstico, que se aplica caso o cenário da greve dos estivadores se prolongar, é prescrito por Bruno Bobone, presidente da Associação Comercial de Lisboa, em declarações à edição desta quarta-feira do Diário Económico.
O responsável considera que a paralisação nos portos “vai afectar transversalmente a importação de produtos de Natal” e, nesta senda, “a perda será enorme”.
Ora, brinquedos, roupas ou frutos secos poderão ser alguns dos artigos ausentes do mercado, justamente na altura em que conhecem uma das maiores procuras do ano.
As soluções para contornar o débil fornecimento de produtos poderão passar por recorrer aos transportes rodoviários ou aos portos de Leixões e de Sines, onde a adesão à greve não tem sido impactante, aponta o Diário Económico.