Renato Seabra: Culpado

Renato Seabra foi considerado culpado de homicídio em segundo grau pelos 12 jurados incumbidos de decidir o futuro do jovem português que assassinou Carlos Castro. Seabra poderá enfrentar agora uma pena de 15 a 25 anos de cadeia ou mesmo a prisão perpétua. A sentença do juiz só deverá ser conhecida dentro de seis semanas.

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Elsa Pereira
30/11/2012 21:16 ‧ 30/11/2012 por Elsa Pereira

País

Julgamento

Renato Seabra foi considerado responsável pelo homicídio de Carlos Castro, tendo determinado o júri que o modelo português agiu em consciência no momento do crime. Desta feita a defesa não conseguiu fazer vingar a tese de que o jovem sofria de doença mental.

A sentença foi comunicada pela porta-voz do leque de 12 jurados, que, ao fim de seis horas de deliberação, entregou uma nota ao juiz dando conta de que haviam chegado a um veredicto.

Cumpriram-se os trâmites legais e após a pergunta do juiz sobre se tinham chegado a um veredicto, a responsável pelo júri disse, com voz trémula, que sim, comunicando que os jurados decidiram que Renato Seabra era culpado, afastando, assim, o cenário de inimputabilidade.

Nessa sequência, o oficial de justiça perguntou aos restantes jurados, um a um, o que haviam deliberado e todos responderam: “Culpado”. Saliente-se que a decisão tinha de ser unânime.

Depois de os 12 elementos do júri terem sido ouvidos, a mãe do jovem português começou a chorar. Renato Seabra, por sua vez, que entrou na sala de audiências de cabelo rapado e vigiado por quatro polícias, permaneceu imperturbável.

O manequim poderá enfrentar agora uma pena que pode ir de 15 a 25 anos de cadeia, ou até mesmo a prisão perpétua. No entanto, a sentença do juiz só deverá ser conhecida dentro de seis semanas.

Renato Seabra já confessara ter morto o jornalista e cronista social Carlos Castro. Porém, a estratégia da defesa ao longo do julgamento, que por sinal acabou por sair gorada, assentava em convencer os jurados de que o jovem não sabia o que fazia naquele momento. Caso se tivesse confirmado essa teoria, o réu seria internado numa instituição psiquiátrica e não ficaria sujeito a uma pena de prisão efectiva como irá acontecer.

Recorde-se que o crime teve lugar no dia 7 de Janeiro de 2011, no quarto de um hotel nova-iorquino, onde o casal se encontrava a passar férias. 

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