O novo presidente da Associação Internacional de Epidemiologia afirma que existe “grande insegurança alimentar, o que significa que algumas pessoas não têm dinheiro para comer o que precisam”. Segundo este, “entre 15% a 20% das pessoas saltam refeições, porque não têm dinheiro”.
Defendendo a necessidade de se realizar monitorizações para analisar o impacto da crise na saúde, Henrique Barros considera, no entanto, que a Direção Geral de Saúde não deve ser juiz em causa própria e que esperava que o Governo abrisse concursos para o efeito.
Este afirmou, ainda, em entrevista ao Público, que um dos problemas da saúde em Portugal tem a ver com o tipo de antibióticos que se consomem, e não a quantidade. Este critica o facto de se utilizarem sempre os mais caros, algo que acontece devido à influência das indústrias farmacêuticas.