Existem dez portugueses entre os 12.000 estrangeiros que se alistaram por grupos jihadistas nos últimos três anos.
Segundo o Diário de Notícias (DN), o número de ocidentais a juntarem-se a estes grupos terroristas aumentou desde o início do conflito na Síria e a grande maioria vem dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e até mesmo Rússia. Ao todo, são 12.000 mil cidadãos de 81 países.
No que diz respeito aos portugueses, continua a publicação, os que se juntaram aos jihadistas nasceram em Portugal mas a conversão ao islão e a radicalização aconteceu noutro país.
Ao jornal, o presidente do conselho consultivo do OSCOT, Manuel Anes, explicou que Portugal não deve temer o regresso destes cidadãos, até porque “o nosso país não discrimina”.
Ontem, o Expresso deu a conhecer o caso de Ângela. Uma jovem de 19 anos e filha de pais alentejanos que fugiu para a Síria para casar com um português agora jihadista.
Os jihadistas internacionais são, normalmente, jovens, mais concretamente adolescente, e vêm de países de maioria não muçulmana.