Luís Fazenda criticou o aumento do preço dos manuais escolares numa altura de cortes salariais, os "erros de colocação de professores e trapalhadas", com "mais de três mil professores" sem saber onde estão colocados.
Numa declaração política no parlamento, o deputado do BE acusou o governo de ter "explorado todas as possibilidades para diminuir ainda mais os postos de trabalho no sistema educativo, conseguindo reduzir este ano mais de cinco mil postos de trabalho".
Nos últimos três anos, disse, o "sistema perdeu 35 a 40 mil professores".
Luís Fazenda defendeu ainda que o setor da educação não suporta mais cortes orçamentais, frisando que, se houver mais reduções, "será o quarto ano consecutivo".
"Parece que a `troika´ não se foi embora", lamentou.
A contrariar esta ideia, o deputado do CDS-PP Michael Seufert frisou que a despesa pública em Portugal com o setor da Educação é superior ao de países como os EUA ou a Noruega.
O ano letivo arrancou "com normalidade", considerou o deputado.