Os sindicalistas têm direito a faltar todos os meses um determinado número de dias ou de horas, recebendo o seu salário na íntegra. Sendo que na PSP, dos 21 mil polícias existentes, 10% são sindicalizados, os custos podem ser elevados.
De acordo com o Sol, no ano passado, registaram-se 23 mil dias de faltas ao trabalho por parte dos sindicalistas, representando um custo aproximado de 1,3 milhões de euros (cada agente ganha um vencimento médio de 1.700 euros).
O presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Henrique Figueiredo, afirmou em declarações à mesma publicação, que “estes números são incomportáveis para o normal funcionamento da PSP”.
“Cria-se todo o tipo de cargos, desde vice-presidentes, vogais e assessores até secretários para tudo e mais alguma coisa… e as disparidades são enormes: há sindicatos com sete dirigentes e outros com mais de 90”, sustenta Figueiredo, acrescentando que os sindicatos são “muito importantes” mas não pode estar isento de regras.