Desde o início do ano o número de trabalhadores portugueses em Espanha aumentou em 1.789, o que representa um crescimento de 4,78%, segundo os dados do Ministério do Emprego e Segurança Social espanhol.
Este crescimento inverte a tendência que se verificou nos últimos anos, especialmente desde o início da crise em 2008, quando o número de imigrantes portugueses a trabalhar em Espanha caiu praticamente para metade.
Só em 2013 o número de imigrantes portugueses a trabalhar em Espanha caiu quase 8%.
Apesar do aumento total desde o início deste ano, em termos mensais o número de imigrantes a trabalhar até caiu - menos 200 do que em julho, com uma redução de 0,51%.
Essa redução mensal é menor do que a redução em termos globais no número de imigrantes de todos os países que estão a trabalhar em Espanha: menos 17.941 (-1,12%) em agosto para 1.582.823.
A comunidade de trabalhadores portugueses é já a quinta entre as de cidadãos da UE - depois da Roménia (267,8 mil), Itália (69,5 mil), Reino Unido (51,8 mil) e Bulgária (50,1 mil) - representando 6,17% do total de imigrantes da UE.
Em 2008 os portugueses representavam cerca de 11 por cento dos trabalhadores da UE em Espanha.
Globalmente, do total de imigrantes a trabalhar em Espanha no final de agosto, seis em 10 pertenciam a países não comunitários, com destaque para as comunidades marroquina (177 mil), chinesa (91 mil), equatoriana (77 mil) e a boliviana (63 mil).
De referir que a comunidade chinesa ultrapassou nos últimos meses a comunidade equatoriana como a segunda maior extracomunitária.