Nuno Crato recusa demitir-se e diz que vai indemnizar professores

O ministro da Educação está neste momento a dar explicações no Parlamento sobre o processo de colocação de professores, onde afirmou que a solução não passa pela sua demissão e que, segundo o Expresso, vai ser criada uma comissão para compensar os encargos "causados pelos erros da administração escolar".

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Notícias Ao Minuto
08/10/2014 16:40 ‧ 08/10/2014 por Notícias Ao Minuto

País

Educação

No Parlamento, esta quarta-feira, o ministro da Educação, Nuno Crato, disse que não se iria demitir porque seria um “erro” que se somaria ao “erro” na Bolsa de Contratação de Escola, conta a Rádio Renascença.

Nestas justificações, Nuno Crato afastou a possibilidade de se afastar do cargo: "Nós não nos demitimos de resolver os problemas”. O “erro” no concurso de colocação de professores “não foi erro das escolas, não foi erro dos diretores”, dissemo-lo”. 

"O processo está a terminar, tomaremos de seguida as medidas necessárias para resolver a questão dos alunos afetados e dos professores", prosseguiu, acrescentando que "vamos corrigir o erro, mas não corrigir atabalhoadamente e sem seguir a lei". 

O Expresso avança ainda, citando o ministro, que vai ser criada uma comissão pelo conselho superior de magistratura para compensar “por encargos comprovadamente causados pelos erros da administração escolar”. Nuno Crato revelou também que não disse que todos os professores iam manter o seu lugar. “Disse: mantêm-se. Não disse manter-se-ão”.

Já Luís Fazenda, do Bloco de Esquerda, afirmou que a demissão de Crato seria uma atitude de “higiene democrática”.

Recorde-se que o processo de colocação de professores nas escolas está em debate a pedido do Partido Os Verdes (PEV). Este processo tem sido muito criticado, desde setembro devido aos erros nas listas de ordenação de candidatos da bolsa de contratação de escolas. Muitos ficaram sem trabalho, mas o Ministério da Educação promete a sua colocação, nomeadamente através de dois novos concursos de bolsa de contratação de escolas e de reserva de recrutamento, cujas listas de ordenação se comprometeu a divulgar esta semana.

Uma situação que provocou outra: muitas escolas, e consequente, muitos alunos, estão sem aulas a algumas disciplinas por falta de colocação de docentes.

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