Famílias de vítimas do Meco processadas por procurador

O procurador Joaquim Moreira da Silva, que arquivou o processo que envolveu a morte de seis estudantes na praia do Meco, apresentou uma queixa-crime contra as famílias das vítimas e o respetivo advogado. Segundo o Expresso, em causa estão os crimes de difamação agravada e denúncia caluniosa.

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Notícias Ao Minuto
11/10/2014 08:00 ‧ 11/10/2014 por Notícias Ao Minuto

País

Justiça

As famílias dos jovens que perderam a vida na praia do Meco vão ser processadas pelo procurador que arquivou o processo.

De acordo com o Expresso, Joaquim Moreira da Silva considera ter sido alvo dos crimes de difamação agravada e denúncia caluniosa por parte dos pais de cinco das seis vítimas e pelo advogado que os representa, Vítor Parente Ribeiro.

“Irei proceder criminalmente contra essas pessoas. Não vou prescindir desse direito. É uma decisão irreversível”, garantiu, em declarações ao Expresso, o procurador.

A arquivação do processo – e que concluiu que tudo não passou de um acidente – não deixou conformados os pais das vítimas, que exigem que o Dux da Universidade Lusófona, João Gouveia, seja constituído arguido.

Desde que o processo foi arquivado, o procurador Joaquim Moreira da Silva, do Tribunal de Almada, tem sido alvo de fortes críticas e viu ser apresentada contra si uma queixa na Procuradoria-Geral da República.

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