“Este não é o primeiro alerta. Desde há semanas, têm sido diagnosticadas situações de suspeição, sobretudo em Lisboa, que foram analisadas igualmente no instituto Ricardo Jorge. Essas situações, foram quatro, correspondiam a outros problemas de saúde”, explicou Francisco George, em declarações esta manhã à SIC, explicando que três corresponderam a casos de paludismo e um de febre tifoide.
Neste âmbito, reconhecendo que o problema em África merece a solidariedade de Portugal, pela escala que assume, o diretor-geral de Saúde adverte que “é preciso moderação na informação, relacionada com a necessidade de evitarmos o pânico coletivo. Não estamos perante um problema que possa, neste momento, em Portugal, representar uma preocupação que justifique esse pânico” como verificado no continente africano.
Lembrando que os principais focos de preocupação estão identificados na Libéria, Guiné Conacri e Serra Leoa, Francisco George relembra que todos os casos suspeitos deverão ter em atenção o sítio de onde vem o paciente e o tempo de incubação do vírus, 21 dias.