“Acertei quando o escolhi para ministro da Educação”, afirmou esta segunda-feira Pedro Passos Coelho, referindo-se à prestação de Nuno Crato à frente da tutela.
Em declarações aos jornalistas, no âmbito da inauguração de um centro escolar em Esposende, o primeiro-ministro defendeu a forma como Nuno Crato assumiu e resolveu os problemas da contratação de professores, em vez em vez de "sacudir a água do capote", e criticou a oposição pelo constante ataque aos membros da administração governativa.
“As instituições precisam de estabilidade para que as politicas se possam desenvolver de forma a produzir os efeitos desejados. São normalmente os países em que os governos mudam ao sabor da fleuma dos seus dirigentes e da sua incapacidade para resolver os problemas que apresentam um atraso maior”, esclareceu Passos Coelho em jeito de resposta à oposição.
“Os países mais desenvolvidos não são aqueles que resolvem os seus problemas com crises políticas, com crises de governo e que estão sempre a substituir membros do governo e da administração”, adiantou, deixando claro que não concorda com demissão de elementos do Executivo.
O primeiro-ministro acrescentou, ainda, que os cidadãos têm “prazos próprios para fazerem os seus votos e para julgar aqueles que governam. É assim que deve ser”.