Bombeiros querem mais apoios para incentivar o voluntariado

Os dois candidatos à presidência da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) defenderam hoje mais benefícios e apoios em diferentes áreas para incentivar o voluntariado, durante o 42.º congresso que decorre em Coimbra.

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Lusa
25/10/2014 22:00 ‧ 25/10/2014 por Lusa

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A lista do atual presidente e recandidato Jaime Marta Soares defendeu a criação do cartão social do bombeiro, que contempla, entre vários benefícios, a isenção total das taxas moderadoras, bonificação de 5% no montante a pagar em sede de IRS, isenção de taxas municipais e redução do IRC ou da Taxa Social Única das empresas que dão emprego aos bombeiros.

Ao nível do poder local, considera que o documento deve incluir uma diminuição no pagamento do IMI em 50%, desconto nos equipamentos municipais, como creches, isenção nos transportes e nas taxas para construir casa própria e benefícios de redução de pagamento nas tarifas de consumo de água, saneamento e resíduos sólidos.

Propõe ainda, ao nível da sociedade civil, protocolos com entidades privadas para obtenção de bonificação de crédito na aquisição de casa própria, descontos em gasolineiras, bens de consumo de primeira necessidade e na eletricidade.

O candidato Joaquim Marinho, presidente da Federação de Viseu, defendeu mais incentivos na área da Educação e a supressão da regra que proíbe os bombeiros de acumularem apoios, como forma de incentivo ao voluntariado.

O líder da lista A denunciou algumas discriminações no reembolso de propinas dos estudantes bombeiros, considerando que "não tem sentido nenhum que se diferencie o valor das propinas nos corpos de bombeiros".

Por outro lado, Joaquim Marinho considerou que "não tem lógica nenhuma que quem receba uma bolsa de mérito escolar já não possa receber um reembolso de propinas".

"Isto é um desincentivo ao voluntariado, encapotado e envergonhado. Se sou bom aluno tenho direito a uma bolsa de mérito. Se além disso sou de uma família carenciada tenho direito a uma bolsa de insuficiência económica, mas se sou bombeiro tenho também direito ao reembolso de propinas, porque se não o tiver não estou a ser incentivado", defendeu.

O candidato defendeu ainda a isenção plena das taxas moderadoras e o reconhecimento da atividade de bombeiro como profissão de risco e a antecipação da idade de reforma para os 58/60 anos.

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