Em outubro de 2010, estavam inscritos nos centros de emprego 1.530 casais de desempregos. Em junho de 2013, o número aumentou para 12.065, segundo um estudo da Unicef, pedido pelo Instituto de Ciências Sociais.
Assim, destaca o Jornal de Notícias que em dois anos e meio o número de casais desempregados subiu 688%.
A crise tem tido maior impacto nas famílias numerosas e nas monoparentais, sendo o risco de pobreza na ordem dos 41% para as primeiras e a rondar os 31% para os agregados de um só cônjuge.
Quando o salário é reduzido ou inexistente, as famílias não conseguem fazer face às despesas e as crianças acabam por aperceber-se das dificuldades que os pais sofrem.