Falta de camas leva IPO Porto a adiar cirurgias

No IPO do Porto, a falta de camas para os doentes tem levado ao adiamento de cirurgias, de acordo com a RTP. O problema afeta principalmente quem sofre de cancro da mama, próstata e aparelho digestivo.

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Notícias Ao Minuto
28/10/2014 19:44 ‧ 28/10/2014 por Notícias Ao Minuto

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Saúde

No Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto estão instaladas 350 camas, mas são cada vez mais as pessoas que esperam (e, em muitos casos, desesperam) por uma cirurgia.

A falta de camas tem obrigado os responsáveis pela instituição de saúde a adiar as operações, principalmente de pessoas com cancro da mama, próstata e aparelho digestivo, noticia a RTP.

“Temos mais doentes acumulados em situações paliativas ou em complicações pós-cirúrgicas, o que leva a que haja falta de camas. Por isso temos de adiar alguns doentes por uns dias”, disse ao canal público o presidente do Conselho de Administração do IPO Porto.

“Não abro mais camas porque não tenho condições para isso. Queria ter um contrato com o Ministério [da Saúde] mais substancial e, neste momento, aquilo que nós sabemos é que não há muita disponibilidade para tal”, explicou Laranja Pontes.

A situação mais preocupante regista-se nos casos de reconstrução mamária, onde o tempo de espera chega quase aos quatro anos.

“Temos cerca de 600 doentes inscritos nesta área. Não há muitas instituições interessadas em fazer este tipo de cirurgia”, explicou o responsável pela instituição, frisando que “outros hospitais têm de assumir responsabilidades, recebendo alguns doentes, numa rede colaborativa”.

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