Em 2013 eram cerca de 122,6 milhões de pessoas que estavam em risco de pobreza e exclusão social na União Europeia. De acordo com o Expresso, que cita dados do Eurostat, este valor diz respeito a quase um quarto da população (24,5%).
Este valor sofreu uma ligeira redução comparativamente ao ano anterior (24,8%), contudo continua a ser superior ao registado em 2008 (23,8%).
Relativamente a Portugal, a percentagem de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social aumentou de 26% em 2008 para 27,4% no ano passado. Esta percentagem revela que, em 2013, existiam 2,88 milhões de pessoas em risco de pobreza após transferências sociais, em privação material severa ou a viver num agregado familiar com baixa intensidade de trabalho, explica o Expresso.
Os países com maior número de pessoas nesta situação são a Bulgária (48%), a Roménia (40,4%), a Grécia (35,7%) e a Letónia (35,1%).
Em sentido oposto estão a República Checa, a Holanda, a Finlândia e a Suécia, todos com uma percentagem inferior a 17%.
O Eurostat refere ainda que nos últimos cinco anos apenas a Polónia, a Roménia, a Áustria, a Finlândia, a Eslováquia, a República Checa e a França apresentaram melhorias neste indicador.