Vistos gold: Sindicato do SEF solidário com trabalhadores

O Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras manifestou hoje solidariedade para com todos os trabalhadores do SEF e aguarda pela conclusão da investigação sobre atribuição de vistos gold que levou à detenção do diretor daquele serviço.

Notícia

©

Lusa
14/11/2014 ‧ 14/11/2014 por Lusa

País

Reação

"Em sequência das notícias vindas a público envolvendo altas figuras da administração pública em geral e desta instituição em particular, o SINSEF vem manifestar a sua solidariedade para com todos os funcionários desta instituição, aguardando serenamente pela conclusão das investigações e da justiça do Estado de direito que defendemos", refere um comunicado do Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

A nota do sindicato surge após a detenção, na quinta-feira, do diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos gold.

Já na quinta-feira, o outro sindicato do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização (SCIF/SEF), destacou as competências do SEF, sublinhando que a detenção do diretor nacional lança suspeições sobre um serviço que se tem "distinguido pela capacidade, pela inovação tecnológica e, sobretudo, pela inquestionável seriedade dos inspetores que fazem parte dos seus quadros".

O SCIF/SEF considerou também que durante os anos em que assumiu funções como diretor nacional do SEF, Manuel Jarmela Palos "agia no estrito cumprimento das suas competências e no respeito pela lei", destacando que os inspetores do SEF "são sérios, íntegros e imunes a qualquer forma de corrupção".

O diretor nacional do SEF é um dos 11 detidos, na quinta-feira, pela Polícia Judiciária suspeitos de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos gold.

Entre os detidos estão também o presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes.

No âmbito da investigação, foram realizadas seis dezenas de buscas em vários pontos do país, incluindo nos ministérios da Administração Interna, da Justiça e do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas